Pátria Soberana

“Cadê as feministas do PT em Lauro de Freitas”, questiona o professor Gervazio Lopes

Foto: Montagem/Redes Sociais
Foto: Montagem/Redes Sociais

As tensões entre os principais atores políticos de Lauro de Freitas atingiram um patamar extremamente delicado, marcado por acusações de machismo e intimidações.

A vereadora Débora Regis tem se destacado nas pesquisas eleitorais para a prefeitura de Lauro de Freitas, mas não escapou das críticas do pré-candidato Antônio Rosalvo (PT), que prometeu “tapar a boca dela” em um discurso público, em resposta às suas observações sobre os problemas enfrentados pela cidade, como os buracos nas ruas.

A reação de Débora Regis foi rápida e incisiva, denunciando o ataque como machista e uma tentativa de calar sua voz como mulher e representante política. Ela afirmou que as críticas refletem o descontentamento generalizado da população com a situação da cidade, e que não se intimidará diante das ameaças.

“Tapar a minha boca? Tentaram me calar por diversas vezes, me perseguiram e agora, mais uma vez, o candidato dela (Moema Gramacho), de forma machista, diz que vai calar a minha voz? É por que sou mulher? Porque o povo da cidade é que reclama dos buracos, e não apenas eu”, respondeu a vereadora do União Brasil.

O professor Gervazio Lopes não se limitou a criticar o comportamento de Rosalvo e da esquerda de Lauro de Freitas. Ele também direcionou suas críticas às feministas locais, acusando-as de hipocrisia e conivência com o comportamento do PT e de abandonar a sororidade ao se calarem diante do ataque a Débora Regis. Para ele, a postura das feministas evidencia a falta de coerência, ausência total de autonomia e a submissão do movimento aos interesses do partido.

“O silêncio das feministas de Lauro de Freitas sobre o ataque que Antônio Rosalvo proferiu contra Débora Régis evidencia a hipocrisia e incoerência desse movimento revolucionário que, na prática, não defende as mulheres, apenas o projeto de poder do PT. Se o Partido dos Trabalhadores mandar as feministas defenderem ‘macho escroto’, elas assim o farão. São coniventes com tudo o que o partido faz. Isso acontece porque todo movimento revolucionário adota o pensamento de rebanho, destrói a personalidade individual dos seus membros e age conforme os interesses das lideranças do partido,” declarou o professor.

Gervazio Lopes ainda ironizou, “cadê a sororidade da prefeita Moema Gramacho e da presidente da Câmara, Naide Brito?”


Com informações de Manchete 24 Horas

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