Pátria Soberana

O maior inimigo do Estado Positivista/Socialista é a grandeza da liberdade humana

Foto: REUTERS -> Diego Vara


O Brasil de bem inteiro levantou-se da cadeira, arregaçou as mangas e se mobilizou para ajudar as vítimas da catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul. É muito comum, nas tragédias, o espírito humano redescobrir a virtude da caridade e se sacrificar por amor ao próximo.

É lindo ver a grandeza do ser humano agir em prol do resgate da dignidade da pessoa humana daqueles que perderam tudo, inclusive a fé e a esperança.

Não é à toa que as três virtudes teologais — fé, esperança e caridade — são testadas nesses momentos de grande dor e sofrimentos coletivos. Se existe uma coisa que testa a fé e a esperança de um homem, é o sofrimento; e se tem uma coisa que resgata essas virtudes em quem as perdeu ou está prestes a perder, é a caridade.

Como definiu Santo Agostinho, “virtude é o bom uso do livre-arbítrio”. Se é uso, é comportamento; se é comportamento, apenas seres humanos, pessoas de carne e osso, podem adotá-lo e não instituições.

É por essa razão que, diante dessa catástrofe, estamos assistindo aterrorizados ao Governo do Rio Grande do Sul e ao Governo Federal, influenciados por um Estado organizado a partir das ideias positivistas e socialistas, preocuparem-se mais com a burocracia, com o controle e com o exercício do poder do que com resgatar vidas e salvar pessoas.

É inacreditável vermos pessoas na posição de servidores públicos estarem mais interessadas em atender às exigências da burocracia do que em agilizar ações para salvar a vida do seu irmão. Assistimos assustados e revoltados às cenas lamentáveis de caminhões sendo barrados porque as mercadorias não tinham notas fiscais. Presenciamos, com dor no coração, caminhões descarregando cargas que acalmariam corações porque estavam “acima do peso permitido”. Entramos em choque quando o Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, fez um vídeo demonstrando mais preocupação com a economia do que com o recebimento de doações que permitiriam o recomeço para muitos daqueles que perderam tudo.

Até quando o brasileiro vai aceitar a imposição tirânica de burocratas que não tiram a bunda da cadeira e colocam o pé na lama para salvar a vida do seu irmão? Até quando aceitaremos a dominação da ideologia positivista e socialista na condução e estruturação do Estado brasileiro?

Mais uma vez, está diante dos olhos de todos os brasileiros o prejuízo que a burocracia estatal gera na vida do cidadão pagador de impostos e das famílias. Estamos percebendo, com a tragédia do Rio Grande do Sul, que a burocracia é uma corrente que impede o Brasil de crescer e dificulta o ser humano de desenvolver virtudes. É por isso que nós, conservadores, enxergamos o Estado Positivista/Socialista como um projeto satânico, que escraviza o ser humano, impedindo-o de prosperar materialmente e de desenvolver virtudes que o elevariam moralmente, espiritualmente e em santidade.

Em 2024, aprendemos que precisamos de Menos Estado e Mais Liberdade!

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