Pátria Soberana

Rosalvo escancara a hipocrisia do movimento feminista na cidade de Lauro de Freitas

Foto: Montagem -> Pátria Soberana


O discurso que o pré-candidato do PT, Antônio Rosalvo, realizou contra a pré-candidata do União Brasil, Débora Régis, pautou o debate público na cidade de Lauro de Freitas e gerou fortes embates nos grupos de WhatsApp da cidade.

Esse episódio traz alguns elementos para reflexão daqueles que observam a política a partir do prisma ideológico. Isso porque o “agressor” é do PT e a “vítima” é uma mulher.

Para avançarmos nesse artigo, vamos adotar algumas premissas para a construção intelectual das argumentações aqui presentes:

1. Adotar o livro de regras das feministas;

2. A definição de que Rosalvo foi agressor;

3. A definição de que Débora Régis foi vitima.

Todos sabem que o PT é um partido radical de extrema esquerda, que defende e propaga fervorosamente a ideologia revolucionária do feminismo. Tanto que o próprio Governo Federal do descondenado Lula iniciou o programa Brasil Sem Misoginia, com o intuito de combater a violência de gênero contra a mulher, principalmente no campo da política e nos espaços de poder.

Quem é conservador e compreende o PNA (Princípio da Não-Agressão) sabe que o “ataque” com palavras não é violência, mas para os esquerdistas mimizentos, histéricos e adeptos da cultura woke, as mínimas palavras ditas em desacordo com a cartilha dos movimentos revolucionários são consideradas como ataques violentos e dignos de prisão para aqueles que as proferiram… isso se os “agressores” estiverem do lado direito da história, porque se estiverem do lado esquerdo, esses revolucionários de internet viram os olhos para o lado, dão uma de “João sem braço” e fingem que não viram nada.

O que chama atenção no caso ocorrido em Lauro de Freitas não é apenas o silêncio do movimento feminista diante da “agressão” sofrida por uma mulher, mas o posicionamento em favor do “agressor”. Isso mesmo, feministas em Lauro de Freitas estão do lado do “macho escroto” e viraram as costas a mulher “vítima/agredida”. Irônico, não?

Ao invés de defender Débora Régis e usar o discurso de “sororidade”, mostrando coerência na defesa das mulheres agredidas que estão disputando espaços de poder, a feminista Shayana Busson, por exemplo, fez um vídeo em que se coloca ao lado de Rosalvo e “justifica” a “agressão” sofrida a Débora Régis pelo fato dela estar na oposição. Uma postura totalmente contraditória e incoerente na visão do senso comum, mas não na visão dos revolucionários e das feministas radicais e raivosas.

Busson poderia agir com honestidade intelectual e focar sua argumentação na ideia de que Rosalvo não atacou Débora Régis, apenas fez uso de uma figura de linguagem, uma metáfora e que o grupo liderado pela vereadora está distorcendo as falas do pré-candidato do PT para criar uma polêmica sem fundamento e ganhar pontos políticos com esse episódio. Porém, não foi isso o que aconteceu… as feministas ficaram do lado de Rosalvo por conta do PT e viraram as costas para a possibilidade de apoiar uma mulher que está em um espaço de poder diante de um conflito com um homem, pelo simples fato dela ser oposição ao projeto revolucionário. A verdade é que não se pode esperar coerência e nem honestidade intelectual dessa turma intolerante e raivosa.

Na mentalidade progressista, para os esquerdistas tudo, para a oposição ao projeto do partido único, nada. Quem estuda a jornada do movimento revolucionário ao longo dos séculos sabe que para os socialistas não existem valores e princípios, existe um projeto de poder, custe o que custar, doa a quem doer.

Uma coisa é certa, todo mundo que ama a verdade sabe que o movimento feminista é hipócrita e nunca foi a favor dos direitos femininos e sempre foi um instrumento de poder nas mãos dos líderes revolucionários. O feminismo funciona como uma arma política que a esquerda utiliza para chegar ao poder e, na prática, só defende mulheres esquerdistas e serve para manipular as outras mulheres, fingindo defende-las.

A professora de história e deputada estadual por Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo, em um vídeo publicado em suas redes sociais, mostra a verdadeira natureza do movimento feminista. Campagnolo pega, por exemplo, o dia 8 de março e explica como o movimento feminista é mentiroso e hipócrita desde o início da sua fundação. A professora explica que o Dia Internacional da Mulher não surgiu como protesto contra a morte de mulheres que foram trancadas propositalmente em uma fábrica em chamas. A esquerda mente em cada oportunidade, propagando essa falácia para manipular a mente das mulheres e afirmar que o movimento luta por direitos.

Campagnolo explica que uma das primeiras ocorrências de comemoração dessa data tem relação com um partido de esquerda. A ativista socialista Theresa Malkiel, uma das líderes do Partido Socialista das Américas, foi uma das mulheres que incentivou e sugeriu que essa data fosse comemorada no dia 28 de fevereiro de 1909, nos Estados Unidos. Apenas um ano depois, em agosto de 1910, durante a Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, uma outra líder comunista, a Clara Zetkin, propôs que essa data fosse comemorada todos os anos.

Zetkin era uma radical marxista e entre suas ideias e visões de mundo existia a clara separação e distanciamento entre as “feministas burguesas” e as “feministas socialistas”. Como se pode perceber, até mesmo no início do surgimento da ideologia feminista, fica claro que esse movimento revolucionário não representava e nem defendia todas as mulheres, mas os interesses de um projeto de poder marxista e anticristão.

A escolha do dia 8 de março como Dia Internacional da Mulher surge a partir da defesa de Trotsky, Lenin e Aleksandra Kollontai. No Brasil, o sistema de educacional nos ensina que a revolução russa, que transformou a Rússia na antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, teve duas etapas: a revolução de fevereiro e a revolução de outubro.

Naquele período, a Rússia czarista utilizava o calendário juliano e como havia uma diferença de calendário, a revolução de fevereiro começou, na verdade, a acontecer oficialmente no dia 8 de março. Nessa data, as mulheres socialistas e marxistas foram para as ruas defender a revolução russa e a derrubada do império do czar Nicolau II. Foi por conta dessa ação que o dia 8 de março passou a ter a assinatura oficial do Movimento Comunista e entrou no calendário revolucionário.

Quando os comunistas foram vitoriosos e tomaram o poder na Rússia com a revolução bolchevique, no dia 07 de novembro de 1917, Aleksandra Kollontai e Lenin decidiram oficializar essa data como o Dia Internacional das Mulheres. Vale registrar que o comunismo soviético, após a vitória na revolução de outubro, assassinou mais de 62 milhões de seres humanos. A maior tragédia humanitária do século passado.

Como você pode ver, a história do feminismo e as atitudes das feministas de Lauro de Freitas evidenciam para quem quer ver a verdade, que o movimento não age em defesa das mulheres, apenas se movimenta de acordo com os interesses do projeto de poder da esquerda marxista/socialista e, no Brasil, de acordo com os interesses do PT. Quem é feminista é serviçal do Partido dos Trabalhadores.

A atitude da feminista Shayana de ficar do lado do “agressor” não me surpreende, pois o feminismo por ser um movimento coletivista, suprime a personalidade humana, tira do indivíduo a sua capacidade de enxergar a realidade com seus próprios olhos, aprisiona o ser humano dentro de uma narrativa genérica, vazia e sem substância, além de tentar enquadrar a realidade em sua estrutura ideológica e revolucionária. Em outras palavras, afasta o indivíduo da Verdade e o transforma em um ser sem integridade, já que os valores e opiniões não respondem a própria personalidade, muito menos a realidade e a princípios universais e imutáveis, mas a visões de mundo relativistas e distorcidas, construídas pela ideologia e os interesses do momento.

Fazendo uso do próprio livro de regras das feministas, o que se percebe em Lauro de Freitas é que o movimento praticou uma segunda “agressão” a Débora Régis. A primeira foi o “ataque” sofrido por parte de Rosalvo, a segunda foi pelo fato daquelas mulheres que deveriam defende-la preferiram ficar ao lado do “agressor”… as feministas de Lauro de Freitas estão dizendo com suas atitudes que a culpa é da “vítima”! Mais uma vez, irônico, não?

Como disse, poderiam fazer uma argumentação honesta e sincera sobre o ocorrido, mas preferiram seguir cegamente a cartilha marxista. O erro de Rosalvo em não saber lidar com a situação expôs a hipocrisia desse movimento revolucionário que nunca se preocupou com as mulheres, apenas as instrumentalizaram como agentes da revolução e engrenagens desse nefasto e abominável projeto de poder totalitário da esquerda e do PT.

Agora, ficarei aqui aguardando as feministas falarem em “lugar de fala”, usando a estratégia da argumentação ad hominen para refutar as críticas ao movimento aqui apresentadas.

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